Com um voto contrário (Andirá EC) e oito a favor, o Alto Acre é o mais novo caçula do futebol profissional acreano. O clube cumpriu com todas as normas estatutárias impostas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação de Futebol do Acre (Ffac), assim como da legislação esportiva - o clube pago R$ 21.250,00 referente à taxa de filiação e profissionalização e ainda ampliou o número de sócios de 300 para 700 torcedores.
Com a filiação do Alto Acre, o Campeonato Estadual deste ano terá novamente 10 clubes na disputa – São Francisco pediu afastamento temporário de um ano. Conforme sorteio dos jogos realizados na noite desta terça-feira, na sede da Federação de Futebol do Acre (Ffac), a primeira rodada aponta os seguintes confrontos: Independência x Náuas, Adesg x Vasco da Gama, AC Juventus x Rio Branco FC, Plácido de Castro x Atlético Acreano e Andirá EC x Alto Acre. A primeira rodada começa dia 14 de março e os locais e datas dos confrontos serão definidas na reunião desta sexta-feira, quando da entrega da tabela de jogos. Porém, acreditasse que a partida entre Independência e Náuas abra no próximo dia 14, no estádio Arena da Floresta, a disputa do Estadual. No mesmo dia e local, AC Juventus e Rio Branco fazem o primeiro clássico da competição. O dia 14 ainda poderá ter um terceiro jogo, com a Adesg recebendo o Vasco da Gama. Ao todo, a competição terá 51 jogos, com o termino do campeonato previsto para o dia 9 de junho.
Fórmula de disputa
Depois de muita discussão, à fórmula de disputa do Campeonato Acreano será diferente da adotada ano passado, quando as equipes foram divididas em chaves. Nesta temporada, as equipes jogaram todas contra todas, classificando para a fase seguinte da competição as quatro melhores colocadas. Nesta fase, as equipes jogam no sistema olímpico, com jogos de ida e volta, até sair o campeão. Na reunião desta terça-feira os dirigentes acordaram que as duas piores equipes serão rebaixadas. Outra decisão formulada na reunião técnica diz respeito à implantação da 2ª Divisão a partir de 2011.
Convênio
Em relação à política adotada pelo poder público ao futebol profissional deste ano, o cronista esportivo Leônidas Badaró – representando o governo, explicou que cada agremiação participante da competição terá um ajuda de R$ 20 mil. Os classificados a segunda fase serão bonificados com mais R$ 30 mil. E, os dois finalistas, dividem uma premiação de R$ 50 mil, sendo que o campeão leva R$ 30 mil. A proposta, apesar de não ter agradar aos dirigentes, acabou aceita, mas com o voto contrário do presidente do Independência FC, José Eugênio de Leão Braga, o Macapá, que deixou claro, na sua opinião, uma interferência do poder público na competição, solicitando que a proposta de ajudar os clubes seja transformada em lei estadual. Por outro lado, o diretor de futebol do Atlético Acreano, Auzerino Paiva, fez uma contraproposta ao representante do governo na qual ele reivindica que a cota de participação seja revista, saindo do patamar dos R$ 20 mil para 25. O representante do poder público ficou de apresentar a contraproposta ao governo.
Preocupação
Preocupado com os constantes atrasos na assinatura do convênio do futebol profissional, o presidente do Plácido de Castro, Josué Ferreira, pediu agilidade na sua assinatura do convênio, assim ajudando os clubes no planejamento da temporada. O presidente Aquino Lopes (Ffac) respondeu ao dirigente afirmando que nesta temporada o governo pretende creditar os recursos o mais rápido possível, mas não quis arriscar uma data.
fonte: Grande Área - Manoel Façanha