domingo, 18 de setembro de 2011

Aguardando

Enquanto estamos aguardando notícias a respeito do recurso impetrado pelo Plácido de Castro, contra o Cuiabá, por ter supostamente utilizado um atleta de forma irregular, as notícias  e comentários no portal estão devagar, quase parando.  Então, vamos aproveitar para colocar aqui no Portal, a matéria do nosso Zico, que recentemente foi puplicada no portal Globo.com, com uma matéria do Profissão Reporter.  Confiram:

Zico do Acre é um dos destaques da Série D do Brasileirão

Jogador divide os treinos com o trabalho de eletricista.
Marcinho Beija-Flor, do Oeste, é artilheiro isolado do campeonato.

Debora Pivotto e Luigi Parrini

O Profissão Repórter de terça-feira, 6 de setembro, mostrou histórias de equipes de futebol que contam com pouquíssima estrutura, mas jogam com muita garra. Na Série D do Campeonato Brasileiro, os jogadores contam com condições precárias e ainda assim alguns talentos se destacam.
Zico do Acre (Foto: Profissão Repórter)
Edivaldo Neri da Silva, o Zico, divide o tempo entre os treinos e o trabalho de eletricista. O atual artilheiro do Plácido de Castro contabilizou dez gols no campeonato estadual deste ano. Na semi-final, foi o herói da partida: fez três gols contra o Atlético acreano, que entrou em campo como o favorito e saiu perdendo por 4x3. “Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira”, diz o craque.
Jogador profissional desde os 17 anos, atuou em outros times do Acre, como Atlético e sempre conciliou o futebol com outros trabalhos. Quase 20 anos em campo, já se acostumou a fazer grandes sacrifícios pelo esporte. Aos 19 anos, viajou de ônibus de Rio Branco para São Paulo para uma partida. Foram três dias e três noites na estrada. “Muitas vezes, a viagem é bem mais desgastante que a própria partida”, diz. Ganhou o apelido de Zico de um técnico que o achava parecido com o ídolo do flamengo e hoje é conhecido como o Zico do Acre.
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Aos 36 anos, tem como grande objetivo levar o time a série C do campeonato brasileiro e nem pensa em aposentadoria. “Quando eu achar que não estou apto para jogar profissionalmente, vou parar. Mas, pelo menos por um, dois anos ou até mais, quero continuar”, diz Zico.

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